Encontraram-se, falaram-se, riram-se. Passaram-se horas...
Aquele sorriso branco, aqueles olhos que descortinavam sua íris, foram encantando a Tamoio como uma vítima de um ritual canibal. Ele foi deixando-se envolver naquele élan, no seu perfume e nos seus gestos. Eleonor, por sua vez, surpreendeu-se falando com um homem por mais de quinze minutos, sem perder o interesse. Ele falou de seu nome Tomaz, que trocou para Tamoio para poder encontrar-se no espelho. Ela riu e notou aqueles traços marcantes, numa pele escura, entre o sol e o negro, cabelos de ébano, lisos, rosto anguloso, olhos pretos sombreados por uma espessa sobrancelha, um sorriso de dentes alvos e perfeitos, que falava coisas que a divertiam e a faziam pensar. Tudo isso foi trazendo à tona algo que nunca ela experimentara. Ela finalmente gostou de estar tão perto de um homem e seu cheiro másculo não a incomodava.
Antes da noite, já davam as mãos e trocavam carinhos pela pele do pescoço onde ele enfiara a mão entre seus cabelos, enquanto a outra envolveu-lhe a cintura fina e facilmente a trouxe para junto de seu corpo. Só um beijo estancou o sorriso que ambos carregavam desde o primeiro instante que se viram. Eleonor se deixou levar pelo momento, se permitiu tocar pelos lábios daquele moreno, pouco mais alto que ela, que a fazia rir e logo a faria tremer.
Eleonor, que onde passava revolvia o tempo, girava pescoços e atraía olhares de homens e mulheres, estava envolvida nos braços de Tamoio, que ardia de prazer ao apertar-lhe o corpo contra o seu. O beijo foi diferente daqueles que ela conhecia, as mulheres que ela amara eram suaves, macias e desvendavam calores em seu corpo que ela já sentira. Agora, com Tamoio eram outros os pontos que lhe ardiam no corpo, eram outras sensações e ela não soube dizer ao certo o que mais lhe agradava.
Tamoio, desde o primeiro post que leu, soube que ela era especial e a quis do mesmo jeito, pois ainda não sabia explicar como poderia uma mulher como aquela amar só a metade da humanidade, deixando todo o sexo oposto escandalizado de saudades de algo que nunca havia ela permitido.
Hoje, os dois têm um blog de amor, postam um para o outro e para quem quiser entrar. Não se limitam a nada, deixam a vida rolar, até que a natureza clame de volta o instinto dela ou cobre dele a Vênus roubada.
Antes da noite, já davam as mãos e trocavam carinhos pela pele do pescoço onde ele enfiara a mão entre seus cabelos, enquanto a outra envolveu-lhe a cintura fina e facilmente a trouxe para junto de seu corpo. Só um beijo estancou o sorriso que ambos carregavam desde o primeiro instante que se viram. Eleonor se deixou levar pelo momento, se permitiu tocar pelos lábios daquele moreno, pouco mais alto que ela, que a fazia rir e logo a faria tremer.
Eleonor, que onde passava revolvia o tempo, girava pescoços e atraía olhares de homens e mulheres, estava envolvida nos braços de Tamoio, que ardia de prazer ao apertar-lhe o corpo contra o seu. O beijo foi diferente daqueles que ela conhecia, as mulheres que ela amara eram suaves, macias e desvendavam calores em seu corpo que ela já sentira. Agora, com Tamoio eram outros os pontos que lhe ardiam no corpo, eram outras sensações e ela não soube dizer ao certo o que mais lhe agradava.
Tamoio, desde o primeiro post que leu, soube que ela era especial e a quis do mesmo jeito, pois ainda não sabia explicar como poderia uma mulher como aquela amar só a metade da humanidade, deixando todo o sexo oposto escandalizado de saudades de algo que nunca havia ela permitido.
Hoje, os dois têm um blog de amor, postam um para o outro e para quem quiser entrar. Não se limitam a nada, deixam a vida rolar, até que a natureza clame de volta o instinto dela ou cobre dele a Vênus roubada.
7 comentários:
Ah Silvio, eu preciso lhe dizer e lhe contar do que me ocorreu lendo sobre tua Eleonor...
Ha pouco assisti um programa onde Kevin Smith e o ex-aborrecente ator Jason Mewes, Kevin sendo o diretor de filmes como Dogma e Dogma 2, e criador do auto-protagonizado Jay (Jason Mewes) e Silent Bob (Kevin S.). Ele tem um filme chamado Chasing Amy (perdoe se nao sei a tradu'cao), que trata sobre o homossexualismo feminino, e no final do filme, aparentemente (nao assisti), a 'mocinha' fica com o 'bandido'. O programa mantinha entrevistas de alunos universitarios de Wyoming, perguntas livres e respostas sem censura. Uma das adolescentes reclamou do cliche deste tipo de fim, em que se faz o ponto em consenso de que toda mulher precisa de um homem...
Lendo seus textos entendo ainda melhor o ponto do diretor... Mas nao vou me estender por aqui. So digo que ja ouvi falar algo como:
"...pois ainda não sabia explicar como poderia uma mulher como aquela amar só a metade da humanidade..."
E assim vise-versa e retro-oposto... :P
Abrax!
Ah Silvio, e isso mesmo! Nao adianta querer explicar porque o azul e azul. A beleza da maioria das coisas - nao diria Caeiro? - esta em simplesmente ser... :-)
Mais um abrax ;-)
Silvio
Tamoio, trocando-se as letras na ordem certa, dá "o Moita". Tou gostando mais ainda da Eleonor e principalmente do seu estilo Alencarino de escrever, parabéns.
E feliz Pascoa.
Meu querido,
Um feliz domingo de Páscoa!!
Bjs
Caro Silvio:
Por que tenha a nitida impressão que o Tamoio vai se dar mal no final.......
Abçs e boa páscoa
Não acredito em blogs de amor. Mas acredito em amor, vivido, experienciado. A net ainda não faz disso! ;)
Silvio
CADÊ a parte três, Tamoio não aguenta mais esperar! Cara.
Onde andará Eleonor essa hora!
Dormindo na sua cabeça, provavelmente.
um abraço
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